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16/12/12

contra o avanço do movimento neonazi na Europa -- antes que seja tarde!

de Johann Heinrich Füssli

500 .. 1000 .. muito, muito poucos contra uma ameaça que se agiganta e espande, tão veloz e mortífera e insidiosa como a praga dos tempos do Hitler .. 
Desta vez NÃO PODEMOS IGNORAR  os sinais!

Grécia: Manifestantes marcham contra o avanço dos neonazis 

Publicado ontem às 17:34 , aqui

Ativistas gregos e europeus manifestaram-se na praça Syntagma, no centro de Atenas, com o objetivo de denunciar «o avanço dos neonazis» no país. O apelo do movimento antirracista europeu (EGAM) levou 500 pessoas à manifestação, segundo a polícia, e perto de mil, segundo os manifestantes, para dizer "Stop" ao partido neonazi grego Aurora Dourada. O Aurora Dourada conseguiu, em junho, sete por cento dos votos nas eleições legislativas e conseguiu seus primeiros assentos no Parlamento grego. Este partido é suspeito de estar por trás de atos de violência xenófoba - que estão a multiplicar-se nos últimos meses - contra os imigrantes e homossexuais na Grécia. [ler, a propósito, em baixo **]

«É muito importante que nós, representantes de vinte países europeus, estejamos em Atenas, para mostrar a nossa solidariedade com a Grécia, país atingido durante pela crise económica, e para lutar contra o avanço deste perigoso movimento neonazi na Europa, o Aurora Dourada», disse aos jornalistas o presidente do EGAM, Benjamin Abtan. «Nossa mensagem é a toda a sociedade grega e a toda a Europa. Esta manifestação é somente o início de uma luta contra o movimento neonazi, não somente na Grécia, mas também na Europa», sublinhou. Representantes de comunidades imigrantes na Grécia, partidos e movimentos de esquerda, sindicatos e organizações de direitos do homem, gregos e europeus, desfilaram silenciosamente, alguns saindo do centro da capital e outros da Acrópole, até a praça Syntagma. Algumas horas antes, a polícia prendeu cinco manifestantes do EGAM, por terem entrado no sítio arqueológico da Acrópole para pendurar uma bandeira. Centenas de personalidades gregas e estrangeiras, incluindo o caçador de nazis francês Serge Klarsfeld, apoiaram a ação do EGAM.   - fonte



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Pardonne, n'oublie pas ! 
(perdoa .. NÃO ESQUEÇAS!) -- para que não se repita!!!!! 
 
Paris, Mémorial de la Déportation  (foto minha)
  200.000 luzinhas brilham nas paredes desta sala. Simbolizam cada um dos deportados mortos nos campos de concentração nazis, durante a 2ª Guerra Mundial.    


da wikipedia:
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"Homossexuais na Alemanha nazi"
A partir de 1933 (ano da ascensão de Hitler ao poder), as organizações gay foram banidas na Alemanha, livros académicos sobre homossexualidade e, mais genericamente, sobre sexualidade humana (os de Freud, p. ex), foram queimados, e alguns homossexuais do Partido Nazi foram assassinados.  
Entre 1933 e 1945, mais de cem mil alemães foram registados pela Gestapo como homossexuais (as "Listas Rosa"). Destes, aproximadamente 50 mil foram oficialmente condenados. Centenas foram castrados por ordem dos tribunais, muitos mais enviados para campos de concentração onde sofreram tratamentos invulgarmente cruéis: além de serem agredidos pelos guardas alemães, eram não raro perseguidos também pelos outros prisioneiros, que muitas vezes os espancavam até à morte. Recebiam regularmente os trabalhos mais pesados ou perigosos. Os guardas da SS utilizaram muitas vezes o triângulo rosa (símbolo de orientação sexual, em distinção do amarelo que identificava os judeus) como alvo para prática de tiro. 
As estimativas variam quanto ao número de homossexuais que morreram nos campos de concentração durante o Holocausto, situando-se entre os 5 e os 15 mil.  

Terminada a II Guerra, os prisioneiros homossexuais dos campos de concentração não foram considerados vítimas de perseguição Nazi. As indemnizações e pensões sociais atribuídas a outros grupos foram-lhes negadas a eles. Continuavam a ser considerados criminosos (as leis antigay nazis apenas foram banidas em 1994). Mesmo sob o Governo Militar Aliado na Alemanha, no pós-guerra, alguns homossexuais foram forçados a cumprir as suas penas de prisão até ao fim, independentemente do tempo passado em campos de concentração.
As políticas homofóbicas dos nazis e a destruição dos primeiros movimentos pelos direitos dos gays não foram consideradas objecto digno de estudo pelos historiadores e académicos que se debruçaram sobre o Holocausto. Apenas nos anos 1970 e 1980 começaram a surgir algumas abordagens ao tema, com sobreviventes do Holocausto a publicarem as suas memórias e peças de teatro como Bent, ou filmes como Paragraph 175 (O Triângulo Rosa").
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